28 de outubro de 2020

“Eu quero que as pessoas que conheço sintam o que eu sinto quando ajudo alguém”

Na edição de outubro, conheça a história de Armistrong Barros Sousa, que encontrou o gosto pelo trabalho voluntário por meio dos ACTIONs, ações com grupos de voluntários, incentivadas para os funcionários do Consórcio Alumar, em São Luís (MA), em parceria com o Instituto Alcoa.

WhatsApp Image 2020-10-26 at 14.56.17
Este ano, o “Histórias que Inspiram” é marcado pelo aniversário de 30 anos do Instituto Alcoa. São histórias de vida de colaboradores, voluntários, representantes de organizações beneficiadas, líderes comunitários e outros atores fundamentais que se conectam com a trajetória do Instituto e fazem dela ainda mais especial.

Personagem: Armistrong Barros Sousa, funcionário da Alumar há 17 anos, iniciando como trainee até a efetivação no cargo de gestor das equipes de manutenção mecânica, instrumentação e elétrica. WhatsApp Image 2020-10-26 at 14.57.16

Armistrong teve contato com as ações de voluntariado por meio da comunicação interna da empresa via e-mail. Ele se interessou pelo convite e, logo em sua primeira participação, encantou-se com o trabalho realizado pela Equipe Líder de Relações Comunitárias, responsáveis pela coordenação das atividades.

“Vi o valor que a prática trazia para as comunidades e quis participar ainda mais, além da programação de atividades anual, comecei a me envolver com as demais atividades do departamento de Relações Institucionais”.

Armistrong já participou de diversos programas de voluntariado como o ACTION, Voluntários ECOA e a Miniempresa. No momento, encontra-se engajado na ação em parceria com o Atados, o programa Carta e Mentoria, onde voluntários trocam cartas com jovens do Centro de Ensino Prof. Mário Martins Meireles sobre trajetória profissional e planos para o futuro.

“Participar de atividades onde o foco é nossa comunidade traz uma evolução como ser humano, quando esse envolvimento acontece de forma plena, quando nos damos conta que estamos mudando a vida de alguém, isso toma outra dimensão”.

Uma memória marcante em todos esses anos de trabalho voluntário foi quando, em um dos ACTIONs, uma criança estava triste e Armistrong aproximou-se para ouví-la. Ela então explicou que estava triste porque sabia que aquele grupo de voluntários poderiam nunca mais voltar.

WhatsApp Image 2020-10-26 at 14.56.17 (1)“Esse momento não me sai da cabeça e serviu de aprendizado para mim e para o time de voluntários. Como não deixar que nossas ações se tornem pontuais? Como desenvolver um trabalho continuado? Isso foi uma preocupação que dividi com o grupo, para tentarmos criar um vínculo maior.”

Questionado se aconselharia amigos e familiares a se envolverem em atividades voluntárias, Armistrong não hesita. “Quando se faz um trabalho voluntário e entende-se o valor dele, queremos que todos os nossos conhecidos e amigos também participem. Eu quero que as pessoas que conheço sintam o que eu sinto quando ajudo alguém”.

Armistrong aconselha a começar com atividades menores, do círculo social ou ambiente de trabalho. “Coloque-se disponível, ajude onde conseguir ajudar. Quando perceber, estará fazendo coisas que nunca imaginou que conseguiria”.

Obs: as imagens foram tiradas antes do período da pandemia.