30 de novembro de 2020

Conheça a atuação do Programa de Apoio a Projetos Locais do Instituto Alcoa e saiba das novidades de 2020

Alcoa projetos

Márcia Quintino, coordenadora técnico-metodológica do Ficas, Francine Lopes Fernandes, integrante do Conselho de Relações Comunitárias de Poços de Caldas (MG) e Monica Espadaro, gerente de projetos do Instituto Alcoa, comentam o processo seletivo deste ano e as novas diretrizes do edital frente à Covid-19. 

O Programa de Apoio a Projetos Locais do Instituto Alcoa tem o objetivo de contribuir com a missão do Instituto Alcoa (IA), que é promover coletivamente a Educação e o desenvolvimento nas localidades: Juruti, no Pará, Poços de Caldas, em Minas Gerais, e São Luís, no Maranhão. Seu propósito é dar suporte financeiro para iniciativas da sociedade civil e/ou setor público nas áreas de Educação, com foco no Ensino Fundamental, e geração de trabalho e renda.

Em 2020, além de Educação e Geração de Trabalho e Renda, o programa ampliou seu apoio para iniciativas para o enfrentamento da pandemia nas regiões.  

Monica Espadaro, coordenadora do programa e gerente de projetos do Instituto Alcoa, comenta que este ano o edital abriu em março, porém com a pandemia foi suspenso para poder passar por uma reavaliação da condução do processo. “Realizamos uma reavaliação da nossa estratégia para 2020, e quando o edital foi reaberto em agosto, acrescentamos o eixo ‘apoio em tempo de pandemia’ para apoiar projetos que atuam em outras áreas como: saúde, segurança, governança das organizações, cultura e esportes”. 

Monica conta que, assim que o edital foi reaberto, foram promovidos workshops para explicar para as organizações interessadas as regras do edital e como as novas áreas de atuação poderiam ser contempladas. 

 

A parceria com o FICAS e as etapas do processo 

Márcia Quintino, coordenadora técnico-metodológica do FICAS comenta que sua participação começa com as reuniões que o Instituto Alcoa (IA) realiza com as equipes de relacionamento com as comunidades (RCs) nas três regiões contempladas pelo edital. Trata-se, em um primeiro momento, do ajuste no cronograma para o lançamento do Programa de Apoio a Projetos Locais.    

“Em paralelo, nós realizamos a formação das pessoas que farão a análise dos projetos nas três localidades, no caso, os membros dos conselhos locais”. Márcia explica que todos anos entram pessoas novas e é fundamental deixar todos na mesma página; “nossa primeira abordagem serve para alinhar o olhar de todos quando forem analisar o projeto”. 

A coordenadora explica que os avaliadores necessitam se familiarizar com a ferramenta de avaliação que se chama Instrumento de Priorização de Projetos, a qual este ano também passou por um processo de aprimoramento. “Atualizamos os critérios de avaliação da plataforma para realizarmos uma melhoria na ponderação das notas.”

O Ficas também orienta os Conselhos Consultivos Locais sobre quais itens merecem mais atenção no processo de avaliação, como sustentabilidade financeira, coerência com a proposta, viabilidade, entre outros.  

Francine Lopes Fernandes, cofundadora da A Guarda-Chuva e integrante do Conselho Consultivo de Relações Comunitárias (CCRC), fala sobre as novidades do processo seletivo em 2020. “Este ano houve uma inovação no CCRC de Poços que foi uma banca de avaliação ao vivo (online) com os proponentes”. 

Uma sugestão que partiu da equipe Alcoa de Poços no ano passado e que foi implementada nesta edição: “Conseguimos ver as carinhas defendendo seus projetos. Para nós, avaliadores, humanizou o processo. A ideia do outro deixa de ser um documento e se torna algo vivo.” 

Francine comenta que as apresentações foram fundamentais para a reavaliação das notas. 

Márcia explica de que forma a ideia da nova forma de avaliação tomou corpo. “Uma pessoa do conselho de Poços sugeriu trazer a banca ao vivo para a avaliação dos proponentes nesta edição. Com a pandemia, a banca ao vivo acabou evoluindo para a produção de vídeos curtos  e assim implementamos essa nova etapa na defesa”.  

Os vídeos aconteceram este ano em Juruti e São Luís, já Poços de Caldas optou pela banca online. 

Marcia sempre aconselha as organizações com muito cuidado. Ela brinca: “Escreva todas as respostas do formulário e, antes de inserir no sistema, peça para a sogra ler”. A especialista conta que pedir uma leitura para alguém que não sabe nada da proposta é fundamental para verificar se o conteúdo escrito condiz com aquilo que é necessário comunicar. 

A avaliação dos projetos tem o suporte do FICAS em todas as etapas do processo. Passa pela priorização pelos Conselhos Consultivos Locais e, em última instância, pela Diretoria e Conselho do Instituto Alcoa. 

A divulgação dos projetos selecionados este ano será na primeira quinzena de dezembro.