24 de maio de 2024

Alcoa completa 59 anos de atuação responsável no Brasil


Investimentos em descarbonização, gestão consciente de resíduos e economia circular oferecem ao mercado produtos mais verdes e essenciais para a transição energética

Somando R$ 1,3 bilhão nos últimos dois anos, os investimentos em projetos sustentáveis envolvem diferentes frentes de transformação, que partem da extração da bauxita e passam pelo processo de refino e redução, para substituir o uso de combustíveis fósseis e contribuir para o enfrentamento das mudanças climáticas. Um dos principais objetivos é alcançar a ambição de Net Zero (zero emissão de gases de efeito estufa) até 2050.

Em Poços de Caldas (MG), primeira unidade da Alcoa no Brasil, as taxas de emissões de carbono já caíram 30% em relação a 2019. O resultado é reflexo de investimentos em tecnologia e inovação, como reciclagem de alumínio no processo produtivo, operação de caldeiras elétricas na Refinaria e a implementação do Filtro Prensa no processo de disposição de resíduos de bauxita a seco.

Na Alumar (MA), a produção de alumínio com baixa emissão de carbono já é realidade desde o religamento da Redução (Smelter), em abril de 2022. Com investimento de R$ 1 bilhão, o equipamento funciona com contratos de fornecimento de energia com lastro 100% renovável. Antes, a unidade operacional já havia substituído o uso do diesel nos fornos de cozimento de anodos pelo Flex Gás, com menor emissão de gases de efeito estufa, o que significa uma redução de aproximadamente 30% nas emissões de carbono.

Já a unidade de Juruti (PA), movida atualmente por combustível fóssil, passará a funcionar com energia elétrica a partir da construção de uma linha de transmissão de 51 km, que vai integrar a região ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e atender à mina e o porto. A infraestrutura, que terá ainda uma subestação, vai substituir o fornecimento de energia da planta, realizado com geradores a diesel, para energia elétrica com fonte renovável, o que vai gerar aproximadamente 35% de redução de emissão de CO2 no escopo 1. O projeto tem previsão de entrega em 2026.

“O futuro do alumínio passa pelo investimento em fontes renováveis de energia, otimização do processo produtivo e inovação, com melhorias tecnológicas que reduzam a emissão de carbono e o impacto ao meio ambiente. É por isso que priorizamos a transição energética nas nossas plantas operacionais, em paralelo com projetos de gestão consciente de resíduos e economia circular”, afirma Gisele Salvador, diretora Financeira da Alcoa Brasil